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Justiça nega habeas corpus a motorista envolvido em acidente na Tamarineira

Publicada em 06/02/19 às 16:31h - 205 visualizações

por Rádio Ponte FM 98.5


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 (Foto: Rádio Ponte FM 98.5)
Preso pela morte de três pessoas, incluindo uma grávida, e pela tentativa de homicídio no trânsito contra outras duas pessoas em um acidente no bairro da Tamarineira, ocorrido em 26 de novembro de 2017, o motorista João Victor Ribeiro de Oliveira Leal voltou ao banco dos réus para o julgamento de um pedido de habeas corpus. Na manhã desta quarta-feira (6), a Justiça negou novamente o pedido impetrado pela defesa do acusado.

Ele está preso no Centro de Observação e Triagem Professor Everardo Luna (Cotel), em Abreu e Lima, Região Metropolitana do Recife, por ter provocado a morte da funcionária pública Maria Emília da Motta Silveira, 39, do filho dela, Miguel, 3, e da babá Roseane Maria de Brito, 23, que estava grávida. No acidente, ainda ficaram gravemente feridos o marido de Maria Emília, o advogado Miguel da Motta Silveira, 45, na época, e a filha do casal Marcela, 5.

Segundo o advogado de Miguel da Motta, André Caúla, esse julgado de hoje era uma reiteração do primeiro habeas corpus que havia sido impetrado pela defesa do reú. O relator foi o desembargador do Trobunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) Cláudio Jean Nogueira. Votaram ainda a desembargadora Daisy Andrade e o desembargador Eudes França. 

Acidente

Em novembro de 2017, o estudante João Victor Ribeiro de Oliveira Leal, na época com 25 anos, dirigia um Ford Fusion a 108km/h na Avenida Cônego Barata, bairro da Tamarineira, Zona Norte do Recife. Colidiu com o veículo Toyota RAV4, onde estavam Miguel Motta da Motta Silveira e família, além da babá.

Miguel Motta e Marcelinha foram os únicos sobreviventes da tragédia, mas a menina ficou com graves sequelas. Os laudos investigativos averiguaram que João Victor, além de dirigir em alta velocidade, estava bastante alcoolizado. Após a conclusão do inquérito policial, ele foi acusado pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE) e responde à Justiça preso no Cotel. Em 2018, os advogados de João Victor havia solicitado prisão domiciliar ao réu mas o pedido foi indeferido. 




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