A polícia Federal (PF) em Pernambuco incinerou mais de duas toneladas de entorpecentes apreendidos durante os anos de 2015 e 2016, durante as diligências da corporação. Ao todo, foram queimadas 2,160 toneladas de maconha, 43 quilos de cocaína e pasta base e crack e 31 mil comprimidos de ecstasy, apreendidos em 14 inquéritos policiais envolvendo o tráfico de drogas no estado.
Segundo a PF, no comparativo entre 2015 e 2016, houve aumento de mais de 600% nas apreensões de maconha pronta para o consumo, além do recorde histórico de apreensão de ecstasy. Ainda de acordo com a corporação, a maioria da maconha apreendida no estado vem do Paraguai ou são colhidas precocemente, antes da deflagração das operações de erradicação.
A queimada ocorreu em Igarassu, no Grande Recife, às 10h, com participação da Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária (Apevisa). Nas diligências da PF, são feitas ações de repressão no Aeroporto do Recife e em Suape, além de utilizadas barreiras policiais nas rodovias, fiscalizando ônibus e veículos com a ajuda de cães farejadores.
Durante 2015, a PF prendeu 34 pessoas por tráfico de drogas e apreendeu 862 quilos de maconha, 156 de pasta base de cocaína, 28 quilos de crack e 614 quilos de cocaína pura.
Em 2016, foram realizadas 29 apreensões em Pernambuco, com 36 pessoas presas e apreensão de dois quilos de pasta base, 5,118 de maconha, 12,7 de crack, 16,8 quilos de haxixe, 25,1 quilos de ecstasy (75.800 comprimidos), 6,1 quilos de metanfetamina, cinco quilos de fenacetina, 16,9 de quilos de cocaína, três quilos de bicarbonato de sódio e 12 quilos de manitol.