Diagnóstico da esclerose múltipla é pelo exame clínico. Também são solicitados exames complementares, como ressonância magnética do cérebro e da medula espinhal - Dragos Condrea/Freepik Banco de Imagens
A esclerose múltipla (EM) é uma doença autoimune e neurodegenerativa que ataca o sistema nervoso central, afetando cérebro, medula espinhal e nervos ópticos.
Nessa condição crônica, o próprio sistema imunológico do paciente ataca a bainha de mielina - camada protetora que envolve as fibras nervosas - causando inflamação e interferindo na comunicação entre o cérebro e o corpo.
O resultado são sintomas variados que podem incluir desde fadiga extrema e dificuldades motoras até problemas de visão e cognição, com um padrão imprevisível de surtos e remissões.
Considerada a doença neurológica mais comum em adultos jovens (entre 20 e 50 anos), a EM afeta cerca de 40 mil brasileiros, com prevalência três vezes maior em mulheres.
Embora ainda sem cura, os avanços no diagnóstico precoce e no tratamento transformaram o cenário: hoje, com acompanhamento adequado, muitos pacientes conseguem controlar os sintomas e manter qualidade de vida.
A esclerose múltipla (EM) afeta aproximadamente 40 mil pessoas no Brasil, com incidência variável por região.
Enquanto a média nacional é de 8,69 casos por 100 mil habitantes, no Sul esse número salta para 27,2/100 mil. A doença surge principalmente entre os 20 e 50 anos, sendo mais frequente em mulheres e pessoas brancas.
Os sinais da EM são imprevisíveis e incluem:
A doença é caracterizada por surtos agudos de novos sintomas ou intensificação dos existentes, seguidos por períodos de remissão parcial ou total. Esses surtos podem variar em intensidade e frequência entre os indivíduos, com a progressão da doença sendo altamente variável.
Identificar a EM exige:
Embora sem cura, terapias modernas ajudam a:
Neurologistas, fisioterapeutas e psicólogos trabalham juntos para melhorar a qualidade de vida.
Doenças psicológicas, como depressão e ansiedade, afetam mais da metade dos pacientes, piorando:
Organizações como a Associação Brasileira de Esclerose Múltipla (ABEM) oferecem:
Ferramentas como o app Cleo (desenvolvido por 30 neurologistas e 100 pacientes) auxiliam no: