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Militares presos pela PF faziam segurança dos líderes mundiais no G20

De acordo com a Polícia Federal, pelo menos dois militares atuavam na segurança da cúpula do G20; confira

Publicada em 19/11/2024 às 09:39h - 354 visualizações

por Letícia Mendes


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Encontro do G20 sob a presidência do Brasil acontece no Rio de Janeiro - FERNANDO FRAZÃO/AGÊNCIA BRASIL  (Foto: )

Polícia Federal (PF) prendeu na manhã desta terça-feira (19), quatro militares que são suspeitos de envolvimento no planejamento de impedir a posse do presidente Lula em 2022. De acordo com a PF, pelo menos dois militares estavam realizando a segurança dos líderes mundiais na reunião do G20, no Rio de Janeiro. 

Segundo o portal G1, um dos presos foi secretário-executivo da Secretaria-Geral da Presidência da República em 2022. Depois, foi assessor parlamentar do deputado e ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello.

Os cumprimentos dos mandatos foram realizados no Rio de Janeiro, Goiás, Amazonas e Distrito Federal.

Presos

  • Hélio Ferreira Lima, integrante dos “kids pretos”, grupo treinado para atuar em missões sigilosas e em ambientes hostis e politicamente sensíveis;
  • Mario Fernandes, general da reserva e ex-assessor da Presidência de Jair Bolsonaro (PL);
  • Rafael Martins de Oliveira, integrante dos “kids pretos”;
  • Rodrigo Bezerra de Azevedo, integrante dos “kids pretos”;
  • Wladimir Matos Soares, policial federal.

O que são Kids Pretos? 

Os kids pretos, também chamados de forças especiais, são militares do Exército brasileiro e especialistas em operações especiais.

De acordo com Exército, até o ano passado, os "kids pretos" tinham um efetivo aproximado em torno de 2,5 mil militares.

"Punhal Verde e Amarelo"

O planejamento feito pelos investigados era denominado como "Punhal Verde e Amarelo". De acordo com o planejamento, os assassinatos de Lula, Alckmin e Moraes deveriam ter ocorrido no dia 15 de dezembro de 2022, três dias após a diplomação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

A Polícia Federal informou que o ministro Alexandre de Moraes era um alvo sempre monitorado.

 

Após o planejado, o grupo previa a instituição de um "Gabinete Institucional de Gestão de Crise", com objetivo de lidar com as consequências das ações. 




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