A taxa de desocupação no Brasil ficou em 6,4% no trimestre encerrado em setembro, de acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados nesta quinta-feira (31), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
É a segunda menor taxa de desocupação da série histórica da PNAD Contínua, iniciada em 2012, só perdendo para o trimestre encerrado em dezembro de 2013 (6,3%).
A queda foi de 0,5% em relação ao trimestre anterior, terminado em junho, quando a taxa era de 6,9%.
Conforme veiculado pelo Estadão Conteúdo, em números absolutos, 7 milhões de pessoas estão sem emprego no país, o menor contigente desde o trimestre encerrado em janeiro de 2015.
O resultado ficou abaixo da mediana das expectativas de analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, de 6,5%. O intervalo das projeções ia de 6,4% a 6,6%.
Em igual período de 2023, a taxa de desemprego medida pela Pnad Contínua estava em 7,7%. No trimestre encerrado em agosto de 2024, a taxa de desocupação estava em 6,6%.
A renda média real do trabalhador foi de R$ 3.227 no trimestre encerrado em setembro. O resultado representa alta de 3,7% em relação ao mesmo período do ano anterior.
A massa de renda real habitual paga aos ocupados somou R$ 327,743 bilhões no trimestre até setembro, alta de 7,2% ante igual período do ano anterior.