O ‘Setembro Amarelo’ marca a campanha de conscientização sobre a prevenção do suicídio, durante todo o mês, a iniciativa tem como objetivo chamar a atenção para a importância de discutir e promover ações sobre o tema.
De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o suicídio é uma questão de saúde pública global, diante de mais de 700 mil mortes anuais, número que pode ultrapassar 1 milhão com as subnotificações. No Brasil, a estimativa é de 14 mil casos por ano.
Os sinais de alerta devem ser levados a sério. Existem alguns que são óbvios, como falar sobre suicídio e morte. Para mais detalhes sobre o tema, Jota Batista, âncora da Rádio Folha 96,7 FM, conversou no Canal Saúde com a psicóloga, Adriana Moraes.
Neste ano a campanha reforça a importância de quebrar o silêncio em torno do tema, incentivando o diálogo e a busca por ajuda em momentos de crise. A Psicóloga Adriana Moraes destaca que muitas vezes não há sinais de depressão
“Muitas vezes não é perceptivel, e a pessoa não tenha um transtorno psiquiátrico, ou exatamente uma depressão. Porém, as pessoas ao redor dela têm percebido algo diferente, como uma tolerância reduzida, frustração, ou foi submetida a alguma decepção ”
Para a psicóloga Adriana Moraes afirma que a pessoa que comete suicídio ela tem como intenção parar de sofrer e nesse sofrimento que ela já vem trazendo, as pessoas que estão ali envolvidas, familiar,amigo, pessoa do trabalho começa a perceber.
"E aí tem a ver com os sinais que ficam mais perceptíveis, porque aquela pessoa que adorava fazer certas coisas, e já não está gostando mais, se tornou uma pessoa que vem tendo um choro fácil, ficando mais silenciosa, mais reservada, então esses sinais podem ser reconhecidos, mas o suicídio é algo muito complexo.”