Montadoras que atuam no Brasil apostam no etanol como base de novos híbridos antes da eletrificação
Nos próximos cinco anos, as montadoras devem investir no Brasil R$53 bilhões no desenvolvimento de modelos ?total flex? e "híbridos" e Bio-Hybrid.
Publicada em 05/09/2024 às 10:02h - 39 visualizações
por Fernando Castilho
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Montadoras brasieliras optaram pelo etanol. - Divulgação (Foto: )
A General Motors (GM) anunciou nesta quarta-feira (4) que, dos R$ 7 bilhões do novo ciclo de investimentos anunciados no início do ano, R$ 5,5 bilhões serão aplicados nas fábricas do Estado de São Paulo onde está não apenas a maior fábrica da empresa no Estado, mas também o centro de desenvolvimento tecnológico da companhia, onde são desenvolvidos os veículos para toda a região. Segundo Santiago Chamorro, presidente da GM na América do Sul, o novo investimento inclui o desenvolvimento de dois modelos híbridos que poderão ser abastecidos com etanol.
Chamorro se juntou ao discurso de Alexander Seitz, chairman executivo da Volkswagen para a América do Sul que anunciou um investimento de R$ 16 bilhões nas suas quatro fábricas no Brasil até 2028 para a fabricação de 16 novos veículos, incluindo modelos híbridos, 100% elétricos e ‘total flex’. Além de ‘projetos inovadores’ e ‘com foco em descarbonização’ e um novo motor para veículos híbridos e uma plataforma “inovadora, tecnológica, flexível e sustentável”.
Discurso verde
Chamorro e Seitz foram ao gabinete do presidente Lula como também foi o CEO da Stellantis, Carlos Tavares quando ao lado do um investimento desse vulto, R$ 30 bilhões, pelos próximos cinco anos, da Stellantis no Brasil anunciou um investimento desse vulto, R$ 30 bilhões, pelos próximos cinco anos, da Stellantis no Brasil. Juntas, as três empresas devem investir no Brasil, R$53 bilhões com um conceito comum: o desenvolvimento de modelos ‘total flex’ e “híbridos” ou Bio-Hybrid, que combina eletrificação com motores flex movidos a biocombustíveis (etanol) em três diferentes níveis.
O comportamento das três gigantes mundiais que atuam no Brasil há décadas e são responsáveis 70% da produção nacional destoa do que acontece no mundo inclusive nos mercados onde elas atuam onde o discurso de descarbonização lidera as conversas sobre investimentos em veículos elétricos liderados pela China e pela Tesla de Elon Musk, nos Estados Unidos.
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