O Hospital da Polícia Militar de Pernambuco, localizado no bairro do Derby, na região central do Recife, está completamente degradado e esquecido pelo poder público. Espero de todo o coração que a governadora Raquel Lyra faça uma visita ao local e veja o quanto o hospital carece de atenção. Dá dó ver a peleja de um soldado aposentado que dedicou-se e arriscou-se tanto pela corporação ser obrigado a ficar correndo atrás de uma vaga para uma consulta simples. O Sistema de Saúde dos Militares do Estado de Pernambuco (SISMEPE) está aquém do que os nossos policiais merecem, infelizmente.
Rita Santos, via redes sociais
É difícil eleger qual rua ou avenida do Recife é a mais abandonada pelas gestões municipal e estadual, mas se for para apontar uma eu diria a Avenida Conde da Boa Vista. Os problemas nesta via, que é um dos principais corredores viários da capital pernambucana, são crônicos. Além de sujeira, insegurança, furtos de objetos públicos, essa semana também teve vandalismo. Simplesmente destruíram o painel eletrônico de um ponto de ônibus. Estilhaços de vidro ficaram espalhados por todo lado. Será que não há imagens para saber quem foi? Será não a Polícia Militar não faz ronda pela Boa Vista? O que sei é que a cada dia, o centro do Recife vai sendo tomado por meliantes.
Genival Paparazzi, por e-mail
O centro do Recife está parecendo uma cidade mal assombrada. A gente que vem de uma geração mais antiga, ao ver como estão as ruas do centro, em completo abandono, fica muito triste em ver o que fizeram com a capital pernambucana. Estão roubando tudo: fiação de cobre, iluminação pública e, agora, até a estrutura da histórica ponte de ferro. Um absurdo total. Só não levam a água do Rio Capibaribe porque é imunda.
Luciana Rocha, via redes sociais
É extremamente irritante o barulho que os canos de escape de algumas motos fazem no trânsito. Com certeza todas estão fora dos padrões normais para circular nas ruas, mas não há nenhuma autoridade competente para impedir que sigam trafegando irregularmente e incomodando as pessoas. Sem falar na falta de respeito quando passam em frente a hospitais ou à noite, quando a população quer descansar e é obrigada a conviver com o barulho ensurdecedor. Que se faça mais blitzes para apreender as motos de quem desrespeita os limites sonoros.
Carina Melo, por e-mail
Gostaria de saber uma coisa: para que serve a Guarda Municipal do Recife? Como se não bastasse a inércia da Polícia Militar de Pernambuco, que não consegue dar conta da crescente violência no Estado, também não vemos guardas municipais nas ruas, nem ao menos nos pontos turísticos, como por exemplo na região do Marco Zero ou pelo calçadão de Boa Viagem. Custa escalar um efetivo para fazer rondas constantes nesses locais e, em parceria com a PM, dar um pouco mais de segurança a locais mais movimentados e que são alvos da ação dos bandidos.
A feira do Bom Jesus, realizada há 24 anos, todos os domingos, está sofrendo (na verdade, sangrando aos poucos), desde que a Prefeitura do Recife fechou todas as ruas para circulação de veículos e estacionamento. Então, os idosos, pais com crianças e pessoas com dificuldade de locomoção não estão mais vindo ao Marco Zero aos domingos, dia de passeio com a família e, quando quando veem, são extorquidos pelos flanelinhas, quando não ameaçados. Os feirantes e comerciantes estão pedindo socorro. Tudo funcionava normalmente antes, quando não tinha a intervenção da Prefeitura. Agora, não sabemos o que fazer ou a quem recorrer.
Jairo Cordeiro, via redes sociais
O que vemos hoje nos batalhões são contingentes adoecidos em ambientes ainda mais adoecedores. Que bom que o governo estadual teve essa sensibilidade e firmou convênio com o Ministério da Justiça e Segurança Pública - programa Escuta Susp -, o que permitirá o atendimento psicológico dos policiais militares. É preciso tentar curar e cuidar dos problemas da saúde mental. Que essa atitude não fique apenas no papel, mas que haja um comprometimento não só dos policiais, mas também dos comandantes, para que possam observar e conhecer seus contingentes para ajudar nesse processo de melhoria desses profissionais.
Elizangela Nascimento, via redes sociais