Os donos das empresas de ônibus, representados pela Urbana-PE (Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros no Estado de Pernambuco), fizeram críticas às lideranças rodoviárias, na manhã desta terça-feira (13/8), segundo dia da greve de ônibus no Recife.
Por meio de duro pronunciamento sobre a paralisação, a categoria afirmou que houve descumprimento de ordens judiciais, pontuando que “a atitude das lideranças rodoviárias é abusiva e ilegal”, e reiterou que “tomará todas as medidas possíveis para garantir a oferta e a circulação dos ônibus na RMR”. Além disso, a Urbana-PE disse que há indícios de baixa adesão à greve nesta terça-feira.
O comunicado afirma, ainda, que houve registro de depredação em três veículos (em operação na Avenida Norte, na UR-11 e em Barra de Jangada) e ameaça de duas pessoas encapuzadas a um motorista.
Veja comunicado completo:
“A Urbana-PE informa que, nesta terça-feira (13), apesar da rápida atuação do Tribunal Regional do Trabalho com vistas à redução dos transtornos sistematicamente causados à população da Região Metropolitana do Recife, as lideranças rodoviárias descumpriram as ordens judiciais. Vias importantes da Região Metropolitana do Recife (RMR), como a Av. Agamenon Magalhães, foram bloqueadas, passageiros foram obrigados a desembarcar dos ônibus, a circulação de veículos nos Terminais Integrados foi impedida e houve tentativas de bloqueios das garagens das empresas. Os motoristas compareceram às empresas, o que indica baixa adesão ao movimento paredista nesta terça. A frota foi parcialmente colocada em operação, mas está sendo impedida de circular em diversos pontos.
Informamos ainda que registramos a depredação de três ônibus que estavam em operação na Avenida Norte, na UR-11 e em Barra de Jangada. Em um dos casos o motorista foi também ameaçado por duas pessoas encapuzadas. Os três veículos foram retirados de operação.
A atitude das lideranças rodoviárias é abusiva e ilegal. A Urbana-PE reitera que tomará todas as medidas possíveis para garantir a oferta e a circulação dos ônibus na RMR. É inaceitável que as determinações da justiça não sejam cumpridas e que a população siga sendo penalizada pelas lideranças rodoviárias.”