No dia 9 de julho de 1932, foi dado início à Revolução Constitucionalista, luta armada que juntou diversos estados em prol da criação de uma nova constituição.
Na época, o então presidente da República era Getúlio Vargas, que assumiu o poder de forma provisória após a Revolução de 1930.
O movimento liderado pelo estado de São Paulo, contava com o apoio do Mato Grosso e do Rio Grande do Sul para derrubada de Vargas e instituição de uma constituinte.
A Revolução Constitucionalista resistiu três meses, mas foi derrubada em 2 de outubro de 1932, com a deposição do governo estadual liderado por Pedro de Toledo.
Apesar do envolvimento dos estados de Mato Grosso e Rio Grande do Sul, o dia 9 de julho é feriado apenas em São Paulo.
Por lei, a data é considerada feriado e não ponto facultativo. O 9 de julho é comemorado no Estado paulista desde 5 de março de 1997
Até 1930, o Brasil era regido por uma República Oligárquica, na qual os Estados de São Paulo e Minas Gerais se revezavam no poder (Política do café com leite).
Esses dois estados eram os principais produtores de café, o que lhes rendia muito poder, visto que esta especiaria era o produto que encabeçava a economia nacional.
Esse regime foi derrubado com a Revolução de 1930, e Getúlio Vargas assumiu o poder de maneira provisória.
O projeto de governo de Vargas carregava ideias que provocavam insatisfações nos paulistas, que perderam muito espaço no cenário político.
O poder centralizado no presidente e a falta de autonomia dos estados para escolherem seus representantes locais, que passaram a ser nomeados por Vargas, foram os principais motivadores da Revolução Constitucionalista de 1932.
Iniciada em 9 de julho daquele ano, a Revolução clamava, principalmente, pela formação de uma nova constituinte.
O ponto de partida do conflito ocorreu em 3 de maio de 1932, quando os estudantes paulistas Martins, Miragaia, Dráusio e Camargo foram assassinados durante protestos contra o governo.
A morte dos jovens originou o acrônimo MMDC, que fora levantado durante todo o tempo em que ocorrera o movimento.
Apesar da derrota do movimento, selada em 9 de julho daquele ano, o Estado de São Paulo ainda foi contemplado com consequências positivas.
No ano seguinte, os principais avanços conquistados foram:
Com informações de Mundo Educação.