O Governo do Estado criou um Grupo de Trabalho com "a finalidade de coordenar as reuniões e tratativas para a elaboração do Sistema de Governança do Juntos pela Segurança, especificamente no tocante à relação com os Municípios".
A iniciativa do Governo do Estado, na área da segurança pública, chamou a atenção nos bastidores, por uma suposta exclusão da gestão do prefeito João Campos (PSB).
O que chamou muita atenção na área política é que o Governo do Estado colocou várias prefeituras da região metropolitana na força-tarefa, mas não consta o Recife.
Foram convidadas para formar a força-tarefa os gestores do Cabo de Santo Agostinho, Camaragibe, Igarassu, Ipojuca, Jaboatão dos Guararapes, Paudalho e Olinda. A Prefeitura do Recife é uma das mais importantes do Estado e violentas.
O objetivo da força-tarefa é "estabelecer uma proposta estruturada, com metas a longo, a médio e a curto prazo, que estejam devidamente alinhadas com as diretrizes da política nacional de segurança".
A formalização da força-tarefa, sem um representante de João Campos, foi assinada por Fabrício Marques Santos, secretário de Planejamento do Estado e responsável pela parte de acompanhamento do Juntos pela Segurança.
A omissão do Recife na força-tarefa causou rumores nos bastidores e acontece depois do prefeito João Campos (PSB) fazer duras críticas à área de segurança da gestão Raquel Lyra (PSDB), por as câmaras de monitoramento estarem desligadas no carnaval.
"Eu desconheço outro Estado brasileiro que passe por essa situação, mas, no Recife, o que a gente puder fazer, vamos fazer. Sobre esse problema das câmeras que não funcionam no Estado, a Prefeitura vai fazer a instalação das câmeras do município do Recife para ter um sistema de videomonitoramento aqui, o que é fundamental. No Bairro do Recife e no Galo da Madrugada, a Prefeitura fará a instalação das câmeras, para que tenha videomonitoramento no Carnaval", disse João Campos, no carnaval de 2024.