No módulo sobre educação, a Síntese de Indicadores Sociais do IBGE apontou que a taxa ajustada de frequência líquida dos alunos do ensino fundamental, ou seja, a porcentagem de estudantes que frequentam o nível de ensino previsto para a sua idade é de 93,5%, a terceira mais baixa do país, à frente apenas de Mato Grosso e Roraima.
Já no ensino médio, de 15 a 17 anos, o percentual cai para 68,4%; para o ensino superior, o valor despenca para 21,9%.
Em Pernambuco, 63,1% dos alunos frequentam a educação infantil pela rede pública e o mesmo ocorre com 78,8% dos alunos do ensino fundamental e 89,5% do ensino médio. Já no ensino superior a proporção se inverte: 89,5% dos alunos desse nível de ensino estão na rede privada.
Entre os adultos de 25 anos ou mais, a maior porcentagem deles (31,2%) tem o ensino fundamental incompleto, seguidos pelos que têm ensino médio completo (30,8%). Apenas 12,8% têm o ensino superior completo e 10,9% não tem nenhuma instrução formal. Os adultos pernambucanos de 18 a 29 anos completaram, em média, 11,2 anos de estudo.
A SIS também detalhou a correlação entre educação e mercado de trabalho para os jovens pernambucanos em 2022. Dos mais de 2,2 milhões habitantes do estado entre 15 a 29 anos de idade, 26,4% só estudavam, 8,6% estudavam e estavam ocupados, 35,2% só estavam ocupados e 29,7% não estudavam e não estavam ocupados.
Na faixa etária de 15 a 17 anos, 10% dos adolescentes disseram não estudar e nem ter uma ocupação. O número subiu para 34,3% no grupo entre 18 a 24 anos e se estabilizou em 35,1% para a faixa de 25 a 29 anos. Entre os 661 mil jovens de 15 a 29 anos que não estudavam e nem trabalhavam, 37,7% estavam na força de trabalho como população desocupada e 62,5% estavam fora da força de trabalho, ou seja, não trabalhavam e não estavam procurando emprego.