Hoje, 25 de setembro, o Brasil comemora o Dia Nacional do Rádio e da Radiodifusão. A data foi escolhida em homenagem a Edgar Roquette-Pinto, uma figura notável que desempenhou um papel fundamental na história da radiodifusão no país. Médico, professor, escritor, antropólogo, etnólogo e ensaísta, Roquette-Pinto fundou a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro, posteriormente conhecida como Rádio MEC, quando foi doada ao Ministério da Educação em 1936.
Falando sobre o assunto na Uirapuru, o radialista e comunicador José Sirdion Poitevin Gomes, carinhosamente conhecido como JG, destacou que o Dia Nacional do Rádio não é apenas uma celebração de uma tecnologia, mas uma celebração da história do mundo. De acordo com JG, a invenção do rádio permitiu que a humanidade se comunicasse de continente a continente, revolucionando a forma como interagimos globalmente.
O radialista relembra que, quando o rádio moderno e computadorizado surgiu, muitos acreditaram que ele estaria com seus dias contados, especialmente após a chegada da televisão no Brasil em 1950 e, posteriormente, a televisão colorida. No entanto, o rádio não apenas sobreviveu, mas prosperou, unindo comunidades e desempenhando um papel vital em momentos de crise e solidariedade.
JG também relembra como o rádio tem sido um meio de comunicação essencial em situações de desastres naturais e emergências, conectando comunidades isoladas e mobilizando a ajuda necessária. O comunicador ainda ressaltou que o rádio continua a desempenhar um papel crucial na sociedade, informando, educando e entretendo o público. Ele argumenta que o rádio tem o potencial de contribuir para a paz mundial ao unir pessoas e promover a compreensão mútua.
Em sua mensagem, JG homenageou todos os radialistas e profissionais da radiodifusão, reconhecendo o importante trabalho que realizam em suas comunidades. Enfatizou que, mesmo após décadas de carreira, sua paixão pelo rádio permanece inabalável. “Virei radialista aos 14 anos e farei 70 agora em janeiro, por isso não me canso de dizer que posso sair do rádio, mas o rádio nunca sairá de mim! Viva aos radialistas e todos os funcionários e trabalhadores da área, que tanto fazem pela comunidade”, concluiu JG.
