As chamas atingiram uma sala onde funcionava uma espécie de depósito de armas e munições. Vários materiais foram arremessados com a explosão, inclusive balas. A comunidade ficou desesperada. Isso porque é a segunda vez que um incêndio atinge o prédio, segundo os moradores. 

"Foi um susto para todo mundo, a comunidade acordou assustada. Me acordei no desespero com os pipocos. A gente ficou com medo de uma bala vir de lá e bater na gente", disse a dona de casa Rosa Cosme.

"As balas já estavam disparando, fiquei aperreado. Desesperado, nem sabia para onde correr. Foi muito tiro", relatou o ajudante de pedreiro Manoel Felipe.

Por nota, a PCPE afirmou que o acervo bélico do Core não estava no local, mas sim "os últimos itens de armas e munições decorrentes de apreensões, como espoletas usadas em espingardas artesanais (soca-soca), o que possivelmente gerou estampidos sequenciados".

Segundo a corporação, "todo o material já em regular processo de destruição junto ao Exército".