A fábrica Itapicuru, que pertence ao Grupo João Santos e está localizada na cidade de Codó, no Maranhão, deve ser reaberta até o mês de dezembro de 2023 e gerará mais 200 vagas de emprego. O parque fabril é responsável pela fabricação do Cimento Nassau.
A reabertura do equipamento foi anunciada pelo Diretor Executivo do Grupo João Santos, Paulo Narcélio, no final de agosto, assim que a empresa firmou um acordo judicial bilionário junto à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional para quitação de dívidas com a União.
Além dos empregos gerados, Narcélio afirmou que a reabertura da fábrica agregará aproximadamente mais de R$ 200 milhões anuais de faturamento às contas da empresa.
A fábrica de cimentos Itapicuru teve cinco imóveis bloqueados pela justiça em 2018 para garantir o pagamento de dívidas trabalhistas. Na época, o débito era de R$ 7 milhões.
Até o momento, não há informação sobre a data concreta de reinício dos trabalhos, nem como ocorrerá o recrutamento dos profissionais contratados para a reativação do complexo fabril.
Na última semana, o prefeito da cidade maranhense de Codó, José Francisco Lima Neres, conhecido como Dr. Zé Francisco, confirmou ao Blog de Jamildo que a fábrica Itapicuru, localizada no município, será reativada.
"Primeiramente, [quero] agradecer a Deus por esse grande momento, a gente ver a nossa fábrica de cimentos Nassau, nossa velha Nassau, abrir suas portas novamente, abrir seus fornos, para produzir o cimento na cidade de Codó", disse o gestor.
Ele aponta que os empregos vão impactar diretamente a economia do município. "Nós viemos de um momento muito difícil, passamos um momento de crise no mundo inteiro. E quando uma fábrica dessa vai abrir, ela vai gerar empregos, e isso impacta diretamente na vida das pessoas. Vai gerar renda, empregos diretos e indiretos, porque com certeza vai circular muito recurso em torno da fábrica", afirmou.
"Não é só cimento. A fábrica vai produzir muito para a nossa cidade, vai melhorar muito a vida do codoense, que já era acostumado [com a presença da fábrica no município]. A Nassau faz parte da história de Codó", contou o prefeito.
Em 2021, Dr. Zé Francisco visitou as instalações da fábrica de Cimentos Nassau junto a diretores do Grupo João Santos, e conheceu a estrutura do complexo fabril, quando foram iniciadas as conversas para a reativação do equipamento.
Ele afirma que a companhia terá apoio irrestrito do Executivo municipal para reativação do complexo fabril.
"Conheci toda a estrutura, os fornos, os motores, fui muito bem recebido. Sempre prestamos apoio à fábrica. Eles nos procuraram e tivemos uma parceria com concessão de máquinas, licença ambiental. No que depender da prefeitura de Codó para a implantação da fábrica, o poder municipal vai estar lado a lado com os diretores para fazer acontecer", reforçou o prefeito.
"Quero que isso aconteça o mais rápido possível, nós precisamos de emprego. Atualmente temos 8.300 empregos de carteira assinada em Codó e com certeza esse número aumentará", acrescentou.
Na época, a prefeitura de Codó noticiou o início da parceria com o Grupo João Santos. "É com muita alegria que anunciamos esta importante parceria com a Fábrica de Cimento Nassau, que está com previsão de retornar seus trabalhos no início do ano que vem, nossa cidade ganha e muito com geração de emprego e renda e principalmente mais oportunidades de trabalho”, destacou a gestão, em 2021.
O Grupo João Santos firmou acordo judicial para regularizar R$ 10,7 bilhões em dívidas junto ao Governo Federal. Com descontos obtidos pela companhia em relação a juros, multa e encargos, a dívida ativa com a União passou para R$ 4 bilhões.
O acordo foi a maior negociação de transação tributária da história do país, e envolve 41 empresas do grupo, que atua em diversos setores econômicos, incluindo a fabricação dos Cimentos Nassau.
Em uma das cláusulas, a empresa se compromete a vender imóveis, fábricas, usinas e jazidas para cumprir o pagamento. Veja aqui todas as regras do acordo.
O Grupo João Santos firmou acordo judicial para regularizar R$ 10,7 bilhões em dívidas junto ao Governo Federal. Com descontos obtidos pela companhia em relação a juros, multa e encargos, a dívida ativa com a União passou para R$ 4 bilhões.
O acordo foi a maior negociação de transação tributária da história do país, e envolve 41 empresas do grupo, que atua em diversos setores econômicos, incluindo a fabricação dos Cimentos Nassau.
Em uma das cláusulas, a empresa se compromete a vender imóveis, fábricas, usinas e jazidas para cumprir o pagamento. Veja aqui todas as regras do acordo.
O Grupo João Santos firmou acordo judicial para regularizar R$ 10,7 bilhões em dívidas junto ao Governo Federal. Com descontos obtidos pela companhia em relação a juros, multa e encargos, a dívida ativa com a União passou para R$ 4 bilhões.
O acordo foi a maior negociação de transação tributária da história do país, e envolve 41 empresas do grupo, que atua em diversos setores econômicos, incluindo a fabricação dos Cimentos Nassau.
Em uma das cláusulas, a empresa se compromete a vender imóveis, fábricas, usinas e jazidas para cumprir o pagamento. Veja aqui todas as regras do acordo.
"A celebração desse acordo é um divisor de águas na história do Grupo João Santos na medida em que recupera nossa credibilidade e ratifica a seriedade do trabalho que estamos realizando para reestruturar financeira e operacionalmente o Grupo. A quitação dos débitos com a Fazenda Nacional, assim como a quitação do FGTS dos colaboradores, abrem novas perspectivas para o Grupo", disse Paulo Narcélio.
O Grupo João Santos está em processo de recuperação judicial, com um passivo total estimado em R$ 13 bilhões. Anteriormente, a companhia já teve faturamento de cerca de R$ 3 bilhões e empregava mais de 10 mil funcionários. Hoje tem faturamento de cerca de R$ 750 milhões e 2,9 mil funcionários.