O presidente do Sindmetro-PE, Luiz Soares; o presidente do CREA-PE, Adriano Lucena e a presidenta do Sindicato dos Engenheiros de Pernambuco, Eloisa Moraes, tem agenda agora pela manhã com o presidente do Banco do Nordeste, Paulo Câmara. Na ocasião será entregue o documento “Metrô nos trilhos e atendendo a população” e a busca de recursos públicos para o Metrô do Recife. Haverá ainda representantes do BNDES.
O texto apresenta opinião crítica sobre a manutenção de termos relacionados à operação do metrô na Região Metropolitana de Recife. Oa autores argumentam que a manutenção desses termos não representaria avanços ou expectativas positivas para a população, principalmente devido ao fato de que outros sistemas de transporte, como ônibus e BRTs, já operam de forma insatisfatória na região.
Além disso, os metroviários defendem que a responsabilidade pela gestão do metrô deve permanecer com o Governo Federal, pois é o único ente capaz de arcar com os custos e investimentos necessários para proporcionar uma tarifa social aos usuários. Os metroviários também argumentam que o transporte sob trilhos é fundamental para o desenvolvimento econômico-social do país, garantindo mobilidade e gerando oportunidades para quem usa o sistema.
"Achar que a privatização ou concessão de um equipamento como o Metro seria uma solução para o sistema e um grande equivoco. Metro e transporte de massa, e, para tanto, também carece de massivos investimentos e recursos para sua operação e manutenção. O Estado de Pernambuco não tem lastro para uma contrapartida tão elevada em aportes diretos, no caso de uma estadualização. Tampouco numa concessão fazendo a cobertura do ente privado, garantindo assim o lucro do grupo empresarial que viesse a assumir tal risco de negocio, tudo isso via subsidio publico".
“Muito pelo contrário, a manutenção desses termos não representaria avanços ou expectativas positivas, principalmente para a população da Região Metropolitana de Recife. É preciso lembrar que, no âmbito desta mesma RMR, operam concessões dos ônibus e dos BRTs, sistemas estes que não operam satisfatoriamente, entregando serviços precários aos seus usuários, mesmo estes sistemas não possuindo toda a elevada cadeia de custos de uma operação metroferroviária com material rodante, via, rede aérea, sistemas de segurança, sistemas elétricos, estações de grande porte, etc.”
“A responsabilidade de gestão do Metrô é do Governo Federal e, mais do que isso, só pode ser custeada pela União, pois é o ente que possui lastro para arcar com todo o custeio e investimentos e ainda assim proporcionar uma tarifa social aos seus usuários, abrindo mão do lucro no atendimento de quem mais precisa de transporte público. A gestão deve permanecer na União porque transporte sob trilhos é mola motriz do desenvolvimento econômico-social de um país, garantindo mobilidade e gerando oportunidade para quem usa o sistema.”
O Metro realmente não pode permanecer como esta! O que coloca o Metro nos trilhos e soluciona a dramática situação causada pelos sucessivos cortes do Governo Federal nos orçamentos de custeio e de investimentos e que este ente assuma a responsabilidade pela retomada urgente dos repasses tão necessários ao sistema. O corpo técnico que uma vez já operou o metro mais limpo do mundo detém a mesma competência da época, ainda mais experiente e motivado no reerguimento e expansão da Empresa, bem como na prestação desse importantíssimo serviço a população da RMR, prezando pela qualidade do transporte coletivo e publico e pela modicidade da tarifa aos usuários.