Embora alguns municípios já tenham dado início ao pagamento do piso salarial da enfermagem, outros ainda aguardam os repasses do governo federal.
A portaria GM/MS Nº 597, publicada pelo Ministério da Saúde, já havia sido divulgada. Entretanto, prefeitos e governadores alegam que o montante apresentado era insuficiente para arcar o piso.
Os gestores demandam mais recursos ao Ministério da Saúde.
Leia nesta matéria:
Dadas às reclamações feitas pelas entidades de saúde sobre as inconsistências na Portaria GM/MS Nº 597, o Ministério da Saúde se dispôs a realizar nova portaria com correções.
A principal inconsistência apontada pelos gestores foi a quantidade dos funcionários profissionais da enfermagem descrita pelo Ministério da Saúde.
Isto porque o governo se baseia no Relatório Atualizado de Informações Sociais (Rais) como critério para enviar os repasses, porém, o relatório não considera os funcionários terceirizados.
Dessa forma, os municípios poderão mandar dados atualizados para o Ministério até esta sexta-feira (16), que estabeleceu prazo de publicação da nova portaria para o dia 1° de julho.
No último sábado (10), o ministro do STF Gilmar Mendes devolveu o pedido de vista do texto sobre o pagamento do piso salarial da enfermagem.
Com isso, o julgamento será retomado na próxima sexta-feira (16) e terá a duração de uma semana, sendo finalizado na sexta-feira seguinte, dia 23.
A lei do piso salarial da enfermagem prevê o mínimo que cada profissional da enfermagem deve receber. Confira:
Vale ressaltar que este será o primeiro piso da categoria.