Pelas redes sociais, no mesmo dia em que Lula estava no Recife, nesta quarta (07), o secretário de Habitação da Prefeitura do Recife, Hermes Costa, anunciava uma vitória administrativa para a pasta e a cidade após participar de uma reunião no Ministério das Cidades.
A maioria dos futuros moradores dos habitacionais Encanta Moça 1 e 2 não irão pagar mensalmente para terem a propriedade de suas unidades. Eles receberão de forma gratuita, desde que estejam no BPC (benefício de prestação continuada) ou Bolsa Família, ou sejam oriundos dos reassentamentos involuntários das obras da Via Mangue que continuam no auxílio moradia.
Desde 2019 que a Prefeitura do Recife vinha negociando com o Governo Federal o pedido de contratação na modalidade doação para os futuros beneficiados dos Conjuntos Habitacionais Encanta Moça 1 e 2.
"Foram vários pedidos e todos negados. Quando assumimos a Secretaria de Habitação, o prefeito João Campos pediu para que a gente resolvesse, e hoje, depois de diversas reuniões, notas técnicas e de muita articulação política, conseguimos", postou.
"Isso tudo é fruto de muito trabalho e compromisso com o povo que mais precisa, pois é o que nos move, fazermos do Recife uma cidade melhor e mais igual, o PT Pernambuco faz a diferença na gestão e estamos juntos com João Campos para que a sua gestão transforme positivamente a vida das pessoas e faça sempre o melhor. Agradeço a todas e todos que ajudaram a construir essa vitória. Agradeço ao presidente Lula e toda equipe do Ministério das Cidades", disse o secretário, nas redes sociais.
O Encanta Moça ( I e II cada um com 300 famílias) beneficia um total de 600 famílias, sendo cerca de 120 delas oriundas da desapropriação da Via Mangue, cerca de 300 de palafitas além de outras famílias do entorno.
A obra é tocada pela Caixa Econômica Federal, com contrato entregue para a construtora pernambucana Exata.
O nó que impedia a entrega era da Compesa, que ainda não havia concluído o sistema de esgotamento que atenderá os dois habitacionais. A Compesa não realizou a compra dos conjuntos motobombas e quadros elétricos da elevatória e também não concluiu a obra de urbanização desta unidade. O que se sabe, é que existe falta de dinheiro pelo não repasse do Governo do Estado.
O custo estimado está em cerca de R$ 1,5 milhão. Faltam ainda a conclusão da urbanização das unidades e muros e calçadas.