O GOVERNO LULA promoveu, agora em março de 2023, mudanças no Bolsa Família e, por isso, muitos beneficiários estão com dúvidas sobre as novas regras do programa. Quem tem trabalho de carteira assinada, por exemplo, pode seguir recebendo o Bolsa Família? Veja resposta para essa pergunta:
Depende. O Bolsa Família não considera exclusivamente o fato de uma pessoa da família ter carteira assinada, mas, sim, o valor da renda por pessoa naquele núcleo familiar. ENTENDA:
Para permanecer no BOLSA FAMÍLIA, o beneficiário tem de seguir algumas regras. Entre elas, está o de se enquadrar em estado de pobreza ou extrema pobreza. Para o governo, é pobre ou extremamente pobre aquela família que tem renda mensal de, no máximo, R$ 266 (duzentos e sessenta e seis reais) por pessoa.
Dessa forma, com o salário mínimo de R$ 1.302, em uma família com três pessoas, se uma pessoa conseguir emprego de carteira assinada, aquela família não vai se enquadrar mais no perfil econômico, já que dividido pelos três membros da família, o salário de R$ 1.302 corresponde a R$ 434 por pessoa.
No entanto, em uma família com 5 pessoas, se apenas uma pessoa tem carteira assinada, recebendo R$ 1.302, a renda da família por pessoa fica em R$ 260,40, abaixo dos R$ 266. Assim, essa família pode continuar recebendo o Bolsa Família.
Agora em março de 2023, o governo federal decidiu manter no Cadastro Único os inscritos do BOLSA FAMÍLIA que conseguirem um trabalho de CARTEIRA ASSINADA e, dessa forma, ultrapassem o limite de renda no valor de R$ 266 por pessoa morando na casa do titular do benefício.
Antes, quem conseguia um trabalho de carteira e ultrapassava o limite de renda por pessoa no valor do R$ 266 era automaticamente excluído do Bolsa Família e saia do CadÚnico. Quem perdia o emprego depois disso, voltava para o final da fila do CadÚnico e demorava meses até conseguir voltar a receber o Bolsa Família.
Agora, com a mudança promovida pelo governo Lula, quem conseguir um emprego formal, ultrapassar o limite de R$ 266, deixará de receber o Bolsa Família, mas não sairá do CadÚnico. Dessa forma, caso perca o emprego, não terá mais tanta dificuldade de conseguir voltar a receber o Bolsa Família.