Quem visita o município de Garanhuns-PE, e se hospeda no Mosteiro de São Bento, localizado no Centro, encontra muita tranquilidade e paz. “Os próprios hóspedes falam que, quando passam da porta de entrada para dentro, sentem a transformação de ambiente”, conta o irmão Carlos André, responsável pela Hospedaria.
Não é apenas a passeio. Alguns hóspedes procuram o local em busca de apoio espiritual. “Aqui, recebemos pessoas que querem desabafar, conversar, dialogar conosco. Muitos dos que nos procuram não têm intimidade com a própria família e nos procuram”, relata.
De acordo com o religioso, o mosteiro não tem luxo, porém, oferece muito conforto. Lá, o visitante encontra camas confortáveis, café da manhã incluso na diária, televisão, wi-fi, ducha quente, frigobar, além de um refeitório que oferece ao hospede a possibilidade de fazer a sua própria comida, caso prefira – tem fogão, geladeira, micro-ondas, talheres, cafeteira, tudo que uma cozinha pode ter.
“Nós temos que tratar os nossos hóspedes como ao próprio Cristo. Fazemos tudo para não faltar para o hóspede”, acrescenta o irmão Carlos André.
Os visitantes podem ainda fazer uma “viagem” cultural e histórica, conhecendo a clausura, a capela antiga e a cripta que ficam na parte de baixo da construção. Apenas não é permitido o acesso às celas onde vivem os monges, à biblioteca e às dependências exclusivas dos religiosos que lá moram.
fotos:lia_fotografia
Histórico
O Mosteiro de São Bento foi aberto em 1940, como uma escola claustral, pelo Mosteiro de Olinda. A escola claustral era destinada às crianças que foram educadas na fé para serem monges quando crescessem. As crianças estudavam no Colégio Diocesano e moravam no mosteiro. Quando atingiam a maior idade, os que tinham vocação seguiam para os mosteiros e, os que não tinham vocação, seguiam a sua vida normal em família. O mais velho dos monges é Frei Joaquim, que tem 92 anos de idade e é português.