Nesta quinta-feira (21), o delegado da Polícia Federal Marcelo Xavier, indicado por Jair Bolsonaro (PL) à presidência da Funai, foi expulso de um evento em Madri sob protesto de um ativista.
O evento em questão é o III Encontro de Altas Autoridades da Ibero-América com Povos Indígenas, que acontece na capital espanhola.
Ricardo Rao, ativista responsável pelo protesto contra Xavier, acusou o presidente do órgão de ser o responsável pelo genocídio de povos indígenas e pelas morte de Bruno Pereira, indigenista assassinado há cerca de um mês na Amazônia.
Durante o protesto, Rao exclamou: "eu venho denunciar esse assassino, Marcelo Xavier, como inimigo de vocês. [...] Esse homem é um miliciano, não representa a Fundação Nacional do Índio. É um assassino, um miliciano, é amigo de um governo golpista que está ameaçando a democracia no Brasil".
"O Itamaraty é uma vergonha, está sendo babá de miliciano. Marcelo Xavier é um miliciano. É um assassino, responsável pela morte de Bruno Pereira", protestou Rao.
Durante as acusações, Marcelo Xavier levantou e saiu da sala acompanhado por um representante do Itamaraty.