Neste domingo (10), durante a comemoração do seu aniversário, cuja festa teve como tema o ex-presidente Lula (PT), o guarda municipal Marcelo Aloizio de Arruda foi morto a tiros.
Quem abriu fogo foi o policial penal federal Jorge José da Rocha Guaranho, que está vivo, segundo a delegada responsável pelo caso.
Segundo o site Poder 360, Guaranho teria dito que "mataria todo mundo" em discussão com Arruda, após invadir sua festa de aniversário. Segundo o site, ele não era conhecido de ninguém que estava presente e não havia sido convidado.
O caso ganhou repercussão nacional, fomentando alertas sobre a escalada da violência política enquanto chegamos mais perto das eleições de outubro.
Em seu perfil no Twitter, o policial penal federal responsável pelo assassinato de Marcelo Arruda se descreve como "conservador" e "cristão".
Guaranho também não esconde seu apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PL). De acordo com o perfil do policial, armas são para defesa. Ele também afirma ser contra o aborto e contra as drogas.
Em suas publicações, são recorrentes mensagens de apoio ao presidente e sua família - inclusive uma "selfie" com o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP)- críticas à Rede Globo e ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.