Não é mistério que a alimentação possui uma influência bastante expressiva na nossa saúde. Bons hábitos alimentares ajudam não somente a prevenir uma série de doenças mas também trazem bem estar.
Por outro lado, uma má alimentação pode trazer diversos prejuízos. Quando se fala em câncer, apesar de não ser a associação mais óbvia — como é o caso do tabagismo e o câncer de pulmão —, a escolha errada de comidas e bebidas pode levar ao surgimento da doença.
Apesar disso, a má alimentação é apenas um fator de risco e não quer dizer, necessariamente, que o surgimento da doença é uma certeza.
Contudo, é importante estar alerta para alguns hábitos na alimentação que são fatores de risco expressivos para o desenvolvimento de um câncer. Confira, nesta matéria, cinco alimentos com potencial de danos ao organismo.
Inimigo declarado dos diabéticos, os refrigerantes, além de possuírem bastante açúcar na composição, contam com a presença de uma substância chamada de 4-MI (4-metil-imidazol).
A substância é considerada cancerígena pela Agência Internacional para Pesquisa em Câncer da Organização Mundial da Saúde (OMS). A recomendação é evitar ao máximo os refrigerantes.
Embora sejam parte fundamental da dieta brasileira, diversas pesquisas indicam uma relação entre o consumo de carne processada e o desenvolvimento de câncer.
Não significa, entretanto, que você deva eliminar a carne vermelha da dieta, mas é preciso controlar o consumo. A recomendação dos especialistas é de que seja consumido no máximo 500 gramas por semana.
Além de causar alcoolismo quando ingerido a longo prazo, o consumo excessivo de bebidas alcoólicas é um fator de risco para doenças hepáticas e inflamatórias.
Uma associação pouco comum, mas bastante preocupante, é entre o consumo de álcool e o desenvolvimento do câncer. Isso porque as inflamações tornam o organismo mais propenso ao surgimento de tumores.
Embora seja um aliado para quem deseja evitar o consumo de açúcar, os adoçantes do tipo aspartame devem ser evitados.
Segundo o Comitê Científico de Alimentação e Saúde das Nações Unidas, o consumo desse tipo de adoçante não deve passar de 40mg por quilo de peso corporal. A saída é adotar os adoçantes naturais, como stevia ou xilitol, na dieta.
Preparação típica de erva-mate no Sul do Brasil, o chimarrão é associado ao desenvolvimento de câncer. Mas calma, a associação com a doença não é, necessariamente, pela erva, mas pelo tipo de secagem industrial, através da defumação.
Além disso, o tabagismo também é bastante associado ao consumo de chimarrão, embora não seja regra A recomendação é de que hipertensos e pessoas com doenças no trato gastrointestinal evitem a bebida.
* Com informações do Metrópoles