A atriz Klara Castanho passou a liderar os assuntos mais comentados das redes sociais desde o fim de semana devido às especulações de que ela teria engravidado e entregue o bebê à adoção.
No último sábado (25), a atriz revelou, em carta aberta, que foi estuprada, que descobriu a gestação na reta final e que cumpriu todos os trâmites legais para entregar a criança.
"Esse é o relato mais difícil da minha vida. Pensei que levaria essa dor e esse peso somente comigo. Sempre mantive a minha vida afetiva privada, assim, expô-la dessa maneira é algo que me apavora e remexe dores profundas e recente. No entanto, não posso silenciar ao ver pessoas conspirando e criando versões sobre uma violência repulsiva e de um trauma que sofri. Fui estuprada", desabafou Klara no Instagram.
Diante da carta aberta, o nome de Klara Castanho ficou na lista dos assuntos mais comentados do Twitter durante o sábado. A atriz quebrou o silêncio e compartilhou com os fãs os detalhes sobre o crime sofrido.
Diante do relato de Klara, vários evangélicos prestaram apoio a atriz e enviaram várias mensagens de carinho.
André Valadão, Priscilla Alcântara e a pastora Sarah Sheeva foram pessoas do meio cristão, que se posicionaram sobre o caso.
No Instagram, um seguidor enviou ao pastor André Valadão uma pergunta em tom de curiosidade sobre a atitude de Klara ao doar a criança. O questionamento logo foi respondido pelo pastor da Igreja Lagoinha, que deu sua opinião sobre o caso.
"Ela fez certíssimo. A criança tem um destino, tem uma vida própria, e com certeza foi ou será adotada por uma família que vai amar muito essa criança", disse.
A cantora Priscilla Alcântara comentou sobre o caso. No Twitter, Priscilla relatou: "Cara, que MERDA. Lamento, angústia, dor por tanta falta de amor e desumanização. todo meu amor a Klara. Chega de violência."
Em seguida, a artista cristã disse que só fazia chorar após o relato. "Só consigo chorar. Que mundo é esse, que 'gente' é essa. Quanta crueldade. Nos resta cuidar umas das outras. Até quando?".
Por dentro do assunto de Klara, Sarah usou as redes sociais para expor sua indignação com a enfermeira, que segundo a atriz, teria vazado toda a história para jornalistas.
“Em toda essa história, só existe uma pessoa que precisa responder criminalmente: a enfermeira que, ao lado da parturiente, deu sinal que iria expor a situação à imprensa. O nome dessa enfermeira está no registro da cirurgia, e é ela quem precisa ser responsabilizada por toda a exposição que a jovem sofreu”, finalizou a pastora.
Segundo o relato de Klara, o estupro ocorreu durante uma viagem. "Tive muita vergonha, me senti culpada. Tive a ilusão de que se eu fingisse que isso não aconteceu, talvez eu não esquecesse, superasse. Mas não foi o que aconteceu", disse.
Envergonhada com o caso, a atriz não registrou o crime na polícia e tomou uma pílula do dia seguinte para evitar a gravidez. Contudo, ela descobriu que a gestação na reta final deste período: "Foi um choque. Meu mundo caiu. Meu ciclo menstrual estava normal, meu corpo também. Eu não tinha ganhado peso e nem barriga. Me senti novamente violada, novamente culpada".
A atriz cumpriu os trâmites jurídicos e entregou o bebê à adoção após o nascimento. Porém, ela relatou ter sido violentada psicologicamente pelos profissionais da saúde que a atenderam: o médico que a obrigou a escutar o coração do bebê, e uma enfermeira ameaçou que a história poderia vazar para alguns colunistas.