Classificado como uma tempestade subtropical, o ciclone Yakecan continua deixando em alerta a Argentina, o Uruguai e o Brasil, especialmente nos estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
Com maior intensidade prevista para esta terça-feira (17) no Rio Grande do Sul, e na quarta-feira (18) para Santa Catarina, as rajadas de vento podem atingir mais de 100 km/h.
Além disso, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) atualizou o alerta sobre o fenômeno climático, aumentando a área afetada pela tempestade desde o extremo sul do Rio Grande do Sul ao extremo norte de Santa Catarina.
Na última segunda-feira (16), o Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil, bem como as defesas civis dos estados e municípios, foram mobilizados para informar a população sobre a tempestade subtropical.
Apesar do alerta antecipado, pelo menos duas mortes associadas ao ciclone já foram registradas no Brasil e no Uruguai até as 15h30 desta terça-feira (17).
Um barco com três tripulantes naufragou na segunda (16) no Lago Guaíba, em Porto Alegre, e um homem de 51 anos morreu. Depois de ficar toda a madrugada desaparecido, Ademar Silveira da Silva teve o corpo encontrado pelo corpo de bombeiros na manhã desta terça.
No Uruguai, um rapaz de 23 anos morreu na segunda-feira após uma palmeira cair em cima de sua casa. No país vizinho, as rajadas de vento chegaram a atingir 130 km/h.
Além das vítimas fatais da tempestade, o ciclone Yakecan também já causou diversos prejuízos. Algumas residências foram destelhadas pela força dos ventos, bem como houve a queda de postes e árvores pelo mesmo motivo.
Na cidade de Punta del Este, no Uruguai, a espuma do mar invadiu as ruas costeiras e interditou a passagem dos veículos.Veja as imagens:
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