Entre esta terça (17) e quarta-feira (18), um ciclone, classificado como tempestade subtropical deve atingir os estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Em alguns pontos da trajetória, a tempestade pode ganhar força de furacão com ventos entre 100 km/h a 140 km/h.
Com fortes rajadas de vento, o ciclone, que avança do Oceano Atlântico em direção à região Sul do país, tem características consideradas atípicas. As informações são da MetSul Meteorologia, que alertou uma situação de alto risco por conta do fenômeno.
As regiões mais afetadas pelos fortes ventos devem ser o Sul e Leste gaúcho, com ventos de até 110 km/h, mas que em alguns pontos pode chegar a 150 km/h, de acordo com a MetSul. Já em Santa Catarina, a região mais afetada deve ser o Sul do estado, especialmente o Litoral Sul.
Se confirmado como um ciclone subtropical ou tropical, considerados atípicos pela Marinha do Brasil, a tempestade deve receber um nome, como orientam as Normas de Autoridade Marítima para as Atividades de Meteorologia Marítima (NORMAM-19).
Vale lembrar que uma frente fria também deve avançar pelo Brasil nos próximos dias e diminuir a temperatura média de nove estados em 5°C.
Com informações do UOL
Ciclones são um tipo de tempestade tropical que se formam normalmente nos oceanos e em centros de baixa pressão atmosférica.
Por conta da grande instabilidade, o ar se movimenta intensamente em direção ao centro da tempestade. Ciclones, assim como furacões e tufões, são considerados tempestades tropicais. O que os torna diferentes são a intensidade dos ventos e o local em que surgem.
Não há registros de furacão no Brasil. No entanto, um ciclone tropical já foi registrado oficialmente no país.
Em 2004, o ciclone tropical Catarina atingiu o estado de Santa Catarina, no Sul, e deixou 10 mortos, mais de 500 feridos e aproximadamente 30 mil pessoas sem abrigo.