Com informações da repórter Beatriz Albuquerque, da TV Jornal
Após alunos da Escola Estadual Francisco de Paula Correia de Araújo, no bairro do Timbi, em Camaragibe, no Grande Recife, receberam ameaças pelas redes sociais, várias viaturas da Polícia Militar foram deslocadas para o local nesta segunda-feira (18).
A Secretaria de Educação e Esportes (SEE) informou que a Patrulha Escolar foi acionada para conversar com os alunos e os acalmar.
Os estudantes ficaram assustados com ameaças recebidas por meio de uma página na internet e de um grupo de mensagens.
A reportagem da TV Jornal teve acesso ao conteúdo das mensagens, que envolvia uma suástica — símbolo associado ao nazismo — e uma arma de fogo com munição logo ao lado.
A direção da unidade escolar registrou um Boletim de Ocorrência (BO). A Polícia Civil investiga o caso.
Segundo a Major Keila, da Polícia Militar, uma operação foi colocada em ação na unidade de ensino. Chamada de "Escola Segura", a ação, que tem como objetivo promover a Cultura de Paz, está passando em escolas estaduais desde o dia 25 de março.
"A gente tem observado que isso se tornou um pouco comum no retorno às aulas, até mesmo porque passam por referências de outros países, com intervenção de atiradores nas escolas. Mas a gente percebe que é mais uma notícia, com o intuito de chamar atenção. Mas sem descartar, claro, de possibilidade e orientando e chegando junto para que prestem boletim de ocorrência à autoridade competente", explicou Keila.
Este já é o quinto caso de violência em unidades de ensino na Região Metropolitana do Recife nos últimos dias.
Em nota, a Secretaria de Educação e Esportes destacou que a página e o grupo já foram removidos e que "as aulas seguem normalmente".
A Secretaria de Educação e Esportes (SEE) esclarece que a Patrulha Escolar foi acionada pela gestão da Escola Estadual Francisco de Paula Correia de Araújo, no bairro do Timbi, em Camaragibe, para conversar e acalmar os estudantes que ficaram assustados com as ameaças que sofreram na última semana por meio de uma página na internet e um grupo de mensagens instantâneas. Tanto a página quanto o grupo já foram removidos, e as aulas seguem normalmente. A direção da escola já registrou um boletim de ocorrência online e o caso está sendo investigado pela Polícia Civil.