O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, afirmou nesta terça-feira (5) à CNN que, após as desistências a cargos de comando na Petrobras, o momento para novas indicações requer “muita prudência, responsabilidade e habilidade”.
De acordo com o ministro, ele ainda não conversou com o presidente Jair Bolsonaro (PL) sobre outros nomes uma vez que o economista Adriano Pires, para presidir a Petrobras, e Rodolfo Landim, para a presidência do Conselho de Administração da empresa, declinaram da indicação.
“Ainda não cheguei a nomes para apresentar ao presidente. Estou trabalhando em perfis adequados para assumir a empresa neste momento, depois chegarei aos nomes que preenchem esses perfis”, afirmou.
A avaliação interna é de que o governo não pode correr o risco de fazer novas indicações que tenham impedimento para assumir os cargos.
“Estamos avaliando, com a responsabilidade que a situação requer, outros nomes para a presidência do Conselho e da empresa. Como você sabe, a decisão do Landim e do Adriano de declinar do convite ocorreu nos últimos dois dias”, afirmou.
Após a saída de Landim e Pires da lista de indicados, integrantes do governo passaram a sugerir soluções mais caseiras, como promover um diretor da própria Petrobras ou um secretário da equipe do ministro Paulo Guedes.
A indicação de um nome que já tenha passado pelo crivo dos órgãos de controle diminuiria, ou praticamente eliminaria, as chances de reprovação.