Com informações do repórteres Emerson Pereira e Dyandhra Monteiro, da TV Jornal
Há um mês, os corpos de mãe e filha eram encontrados em estado de decomposição avançada na casa onde moravam em Gravatá, no Agreste de Pernambuco.
De acordo com a polícia, Maria Elena da Silva, de 40 anos, apresentava sinais de asfixia, enquanto a menina Aldenize Maria de Lima, de apenas 9 anos, teria sido afogada. O corpo dela, inclusive, foi encontrado na caixa d'água da casa.
A investigação do caso estava sob responsabilidade da Delegacia de Vitória de Santo Antão, que não chegou a encontrar o principal suspeito do duplo homicídio: o companheiro da dona de casa.
De acordo com a família, a Delegacia de Gravatá tomou a frente das investigações, mas seguem sem respostas sobre o paradeiro do suspeito.
Paula Silva, irmã de Maria Elena, relata a dor dos familiares e diz que já vai completar um mês sem notícias de onde estaria o suspeito do assassinato da irmã.
"A polícia não dá… não tem informação nenhuma, só diz que estão investigando, mas não chega pra gente, não diz nada", conta, revelando o medo da família com o suspeito a solta.
Maria Elena e o companheiro haviam decidido morar juntos com pouco tempo de relacionamento, mas, de acordo com Paula, a irmã já havia relatado o comportamento violento do homem e que pensava em terminar o relacionamento.
"Às vezes eu penso que ela descobriu alguma coisa, alguma barbaridade dele, e quis separar; e ele, com medo, fez isso com ela, tirou a vida dela e da minha sobrinha", disse Paula.
Outra irmã de Elena, Marilene Josefa havia dito que o suspeito fugiu com o celular da vítima e que, ainda no relacionamento, ele teria se passado por ela numa rede social.
Por meio de nota, a Polícia Civil de Pernambuco (PCPE) informa que o caso segue em investigação e caminha para a conclusão do inquérito policial.