A Meta permitirá que usuários do Facebook e Instagram em alguns países denunciem violência contra civis e soldados russos no contexto da invasão da Ucrânia, de acordo com e-mails internos que a Reuters teve acesso nesta quinta-feira (10), de forma temporária.
A medida irá gerar uma mudança em sua política de discurso de ódio.
A empresa de mídia social também está permitindo temporariamente postagens que pedem a morte do presidente russo Vladimir Putin ou do presidente belarusso, Alexander Lukashenko, em países como Rússia, Ucrânia e Polônia, de acordo com uma série de e-mails internos para seus moderadores de conteúdo.
Questionada, a Meta não respondeu imediatamente aos pedidos da Reuters.
A autoridade de comunicação do governo da Rússia anunciou, em 4 de fevereiro, que as plataformas da Meta estão com o acesso bloqueado no país. Além da Meta, a agência de notícias russa TASS informou que o Twitter também foi bloqueado no território russo.
Existem relatos de que outros serviços de informação de países do Ocidente estão sendo bloqueados, como é o caso dos canais de notícias britânico BBC e alemão Deutsche Welle. Além disso, a plataforma Wikipédia também teria sido bloqueada.
Fonte: CNN