O delegado Adriano Jaime, que investiga o caso, disse que o morador foi preso por posse irregular de arma de fogo, mas pagou fiança e aguarda a conclusão da investigação em liberdade.
"Como as circunstâncias do fato indicam que o autor agiu em legítima defesa, estava dentro da sua casa e defendendo a família, optamos por continuar as invstigações somente por meio de inquérito", esclareceu o delegado.
Porta da casa arrombada pelo policial federal em Buritinópolis, Goiás — Foto: Reprodução/Polícia Militar
Familiares e amigos relataram à Polícia Militar que o policial se encontrava em surto psicótico desde o dia anterior, conforme o boletim de ocorrência. Lucas Valença teria gritado do lado de fora dizendo que "havia um demônio" na residência, antes da invasão.
No interior da casa estavam o dono, a esposa e a filha do casal de 3 anos. O morador contou à polícia que ouviu barulhos de gente em volta da sua residência e uma gritaria com diversos xingamentos. Foi quando a vítima desligou o disjuntor de energia que fica fora da casa e arrombou a porta da sala.
Diante da escuridão e com medo, o morador atirou no policial com uma espingarda. A bala atingiu a barriga. Ele alegou à polícia que agiu em legítima defesa.
Ainda segundo a ocorrência, uma ambulância foi chamada para prestar socorros médicos, mas o policial já estava morto no local.
O dono da casa relatou que atirou em direção do invasor, mas que até então não sabia quem era. Após religar o disjuntor de energia, ele viu a vítima baleada e chamou a polícia e a ambulância.
Fonte: g1 Goiás